Sunday, March 25, 2012

A preservação da língua Iorubá e a lição dada por Cara “Titilayo Oynbo” Harshman

No Brasil, a língua Iorubá-nagô é mais um riqueza cultural ameaçada pelo culto a ignorância, ao racismo e a intolerância escamoteadas sob a capa de “novos” movimentos teológicos. Assistimos passivamente a eleição da brutalidade como forma de comunicação entre as pessoas. O “mau gosto” a falta de respeito pelo próximo tomam a forma de ordem do dia, e a condição de estereótipos do comportamento social sendo disputado entre os que se mostram mais afastados do amor ao conhecimento, os novos arautos do despudor e da mediocridade. Os expoentes da mídia brasileira, um grupo amorfo de boçais, cospem literal e visceralmente na cara do público, nos horários nobres e nos domingos, ensinando aos nossos jovens que o a flecha do vetor social humano aponta magistralmente para a volta a barbárie. Estudar, passar uma parte do tempo empenhado no processo de redução da ignorância, tem se tornado atividade supérflua. E isso, infelizmente, é uma perigosa tendência que se espalha pelas sociedades em todas as partes do mundo, como o fogo descontrolado de um incêndio alimentado pelo combustível irracional da moeda, vil metal que melhor traduz o amor ao ócio e a ignorância. Saturada no “velho mundo”, onde não há mais o que pilhar, a voracidade da “sociedade moderna globalizada” volta a sua tendencia antropofágica para a África, mais uma vez.Resultado: a maioria das culturas na África estão morrendo. E mais infeliz, em especial para nós descendentes dos povos do oeste africano, em nenhum outro lugar isso é mais verdadeiro do que na Nigéria. A maioria dos jovens não conhecem as tradições que definem a sua existência. Mesmo a língua, o primeiro formador da cultura das pessoas, está rapidamente se tornando alheio a estes jovens.

Como é possível tendência tão negativa como essa ser revertida para manter a alma da maioria dos grupos étnicos vivas? O que cada grupo étnico pode contribuir para a comunidade, e como isso pode ser destaque? Como podem as tradições da tribo ser passada para os jovens em face de assimilar culturas ocidentais pop? Na verdade, como pode a excelência cultural de um grupo étnico como iorubá ser comemorado de uma maneira saudável?

O Brasil, junto com Cuba, parte do Caribe, parte do Haiti parte dos Estados Unidos da Ámerica tem um compromisso iandiaável com a preservaçao dessas riquezas seja por conta do débito gerado pelo genocído que passou a história com o título de escravidão, seja pela conseqeunte ligação cultural que se estabeleceu como legado intrinseco a essa ligação.
Aí vem nos Estados Unidos da Ámerica vem o exemplo dado pela norte-americana Cara “Titilayo” Harshman.
Como uma amante da língua iorubá, Titilayo é uma verdadeira liderança por ser uma advogada em defesa da preservação cultural e linguistica Iorubá que tem sido capaz de educar e iluminar o mundopelo exemplo.Tendo estudado a língua iorubá nos últimos três anos na escola, ela sempre sonhou em trabalhar como jornalista freelance. Por isso, ela começou seu blog "A norte de Lagos" e blogs de vídeo semanais discutindo sua experiência enquanto estudava na Universidade de Ibadan.
Omoyele Sowore, o fundador e editor-chefe na organização de notícias Grass Roots convidou a para Nova Iorque, juntamente com 'Kayode' Kevin (outro exemplo de amor e respeito pela Cultura Iorubá) um dos outros alunos sobre o meu programa. Aqui estão três vídeos:
O primeiro é filmado em uma feira livre;
O segundo é um depoimento sobre o seu aprendizado de Iorubá
O terceiro é um pequeno esboço filmado em um restaurante Nigeriano no Brooklyn, chamado de Buka.


REFERENCIAS

Wikipedia
PRESERVING THE CULTURAL HERITAGE OF THE YORUBA-FROM THE GUARDIAN NEWSPAPER,AUG.2009 http://yeyeolade.wordpress.com/2009/10/19/preserving-the-cultural-heritage-of-the-yoruba-from-the-guardian-newspaperaug-2009/
O blog de Titilayo Cara “North of Lagos” : http://northoflagos.wordpress.com/2011/08/16/my-interview-with-sahara-reporters/



Wednesday, March 7, 2012

Curso Introdutório de Iorubá-Nagô na Casa da Nigéria 2012

Èdè Yorùbá: Lò ó, bi bęękợ, yóò pàdánù rę!

A tradução do título acima é: “ Lingua Iorubá: Se voce não usá-la, irá perdê-la!” . Essa frase foi tirada de um livro para o estudo da Língua Iorubá, o livro “Yorùbá Prime” cuidadosamente preparado pelo Professor Dr. Adébùsợlá Ọnăbàjò Ọnăyęmí. Esse livro está escrito em Iorubá e Inglês, é um livro para inciantes que permite incrmentar a sua familiarização com as particularidades dessa língua .A Língua (Èdè) Iorubá , é uma linguagem do Niger-Congo falada na África Ocidental por cerca de 20 milhões de falantes. É a língua nativa do povo Iorubá, falada, entre outras línguas, na Nigéria , Benin, Togo, Reino Unido, Brasil e EUA.e, Europa e nas Américas. É mais estreitamente relacionadas com a língua falada na região do delta do Rio Niger Niger e falado também na região central da Nigéria. É mais amplamente relacionada a outras línguas nigerianas do Niger-Congo, incluindo Edo, ibo e Nupe.
O Iorubá é um dos quatro idiomas oficiais da Nigéria e é um membro da família Níger-Congo de idiomas. É falada por cerca de 22 milhões de pessoas na Áfric e na Diáspora Negra.
O Iorubá apareceu pela primeira vez por escrito durante o século XIX. As primeiras publicações iorubá foram uma série de folhetos produzido por John Raban em 1830-2 com objetivos pedagógicos. A pessoa que fez a maior contribuição para a alfabetização iorubá foi Bispo Ajayi (Samuel) Crowther (1806-1891), que estudou muitas das línguas da Nigéria, incluindo iorubá, e escreveu e traduziu em algumas delas. Crowther foi também o primeiro bispo cristão de origem Oeste-Africana. A ortografia iorubá apareceu em cerca de 1850, embora tenha sofrido uma série de mudanças desde então.
No Brasil, o s povos de Kètu, Egba, Egbado e Sabé são alguns dos segmentos étnicos vindos da Nigéria durante o período escrvagista que aquíi ficaram conhecidos como Nagôs. O fato é que esses povos vieram para a Bahia provenientes da grande área Iorubá que compreende sul e centro da atual República de Benim, (antigo Reino do Daomé); parte da República do Togo: e todo sudoeste da Nigéria. E todos eles - com destaque para os Kètu contribuíram decisivamente para e implantação da cultura nagô na nossa Bahia, reconstituindo aqui suas instituições e procurando adaptá-las ao novo meio, com o máximo de fidelidade aos padrões básicos de origem, fidelidade essa em parte facilitada pelo intenso comércio que se desenvolveu entre a Bahia e a costa ocidental da África durante todo o século XIX até os primeiros anos que se seguirem à Abolição.
Para entender o predomínio da etnia Iorubá-Nagô na Bahia é necessário recordar que, nas últimas décadas do tráfico negreiro, um enorme contingente de escravos dessa região foi trazido para Salvador. Nesse momento, os núcleos familiares também não foram tão desmembrados como no início da escravatura, permitindo uma maior manutenção da cultura e dos costumes.Então em, meu nome e em nome do representante Oficial do Governo da Nigéria para a Bahia, o AdidoCultural Professor Oyewo Bamiji, descendente da Familia Real de Oyó (e que susbstitui o Professor Ayo Ayanwalé) saúdo a todos dizendo:
Mo ki Egbe Orisa-Vodun Ilu Bahia! fun isoji, igbega ati itankale ede Yoruba. Ede aladun yi nikan ni awa ti a wa ninu egbe yi yio maa ko si ara wa. A ko fe Geesi, Faranse tabi edekede, bikose Yoruba.
Awon omo Yoruba nikan ko ni egbe yi wa fun. Gbogbo awon ti o feran ede Yoruba, ti won si fe ilosiwaju re, ni a pe lati ba wa dapo.
Tradução:
Saúdo as comunidades Orixá e Vodun da Bahia! por reviver, elevar e divulgar a língua Iorubá. Essa língua doce é uma dentre as que temos em nossa sociedade. Podemos não gostar de Ingles, Francês ou de qualquer outra língua, mais não podemos deixar de amar a língua Iorubá.
Essa associação não é somente para os Iorubás. Todos os que amam (a língua) Iorubá, que querem vê-la progredir, são elegíveis.

Calendário de Aulas:

De 16 de março até 25 de maio


Início:
As aulas terão inicio no próximo dia 16 de março de 2012 (Sexta-feira) a partir das 19:00 com duração de hora e meia. Ou seja, das 19:00 as 20:30.

Instrutores
Professor Oyewo Bamiji
Professor Adelson de Brito
Informações: (71) 3326 2021
8644 7753
adelsonsb@gmail.com
Ę káàbọ ! (bem vindo!)